Gênero musical declarado Patrimônio Cultural Imaterial em 29 de fevereiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o choro sempre inspirou motivou músicos como o violonista Félix Júnior e o guitarrista Tom Cykman. Tanto que eles formaram dupla para perpetuar o legado do choro com trabalho que busca conciliar tradição e inovação no toque do gênero.
Em 19 de abril, pouco antes do Dia Nacional do Choro, celebrado em 23 de abril, o duo paulistano-catarinense lança o álbum Chorando em frente com nove standards do gênero.
No disco, gravado por Jorge Lacerda em Florianópolis (SP) e mixado por JG Júnior em Brasília (DF), Félix Júnior (ás do violão de sete cordas) e Tom Cykman (guitarrista de toque pautado pela influência do jazz) tocam choros como Naquele tempo (Pixinguinha, 1934), Cochichando (Pixinguinha, 1944), Doce de coco (Jacob do Bandolim, 1951), Eu quero é sossego (K-Ximbinho, 1952), Perigoso (Orlando Silveira e Esmeraldino Sales, 1957) e Receita de samba (Jacob do Bandolim, 1967).
A seleção de repertório do álbum Chorando em frente também inclui Chorando baixinho (Abel Ferreira, 1942), Ingênuo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1947) e Chorinho na gafieira (Astor Silva, 1953).