♪ Filho do pianista e arranjador Cristovão Bastos, o cantor, compositor e violonista carioca Miguel Rabello Bastos se apresenta no segundo álbum solo – Ciclo de poder, no mundo digital a partir de quinta-feira, 6 de abril, e também em edição em CD – sem o Bastos do sobrenome artístico. Contudo, Miguel preserva e carrega o peso do sobrenome do tio Raphael Rabello (1962 – 1995), violonista exponencial.
Sucessor do álbum Na caravana de fazer canções (2021) na discografia solo de Miguel Rabello, cuja obra fonográfica inclui disco assinados com Luísa Lacerda (Meia volta, de 2017) e Breno Ruiz (Diferente, de 2019), o álbum Ciclo de poder apresenta onze músicas compostas pelo artista com versos do parceiro letrista Roberto Didio.
Miguel Rabello dá voz à maioria das músicas – Bancarrota fox (inspirada na Bancarrota blues apresentada por Edu Lobo e Chico Buarque em trilha sonora de 1985), Canção fora de moda (gravada com o piano de Cristovão Bastos), o maracatu-título Ciclo de poder e Ciranda do juízo final, entre outras – mas abre espaço no disco para solos vocais de Aline Passos (na Ciranda carioca), Breno Ruiz (em Mal-estar), Renato Braz (no ijexá Vingança das Iabás) e Sérgio Santos (no samba Outra manhã de Carnaval).