♪ Em 16 de agosto, a banda Scalene comunicou a saída amigável do baterista Philipe Nogueira, o Makako. O músico deixa o grupo brasiliense por ter decidido viver fora do Brasil.
Antes de sair da banda, Makako participou de sessões de gravação com os músicos remanescentes. Programado para sexta-feira, 17 de setembro, o single Febril é produto resultante da derradeira leva de registros fonográficos da Scalene com o baterista.
Ao mesmo tempo em que encerra o ciclo da banda com Makako, o single Febril faz jus ao título da composição – criada a partir de melodia composta por Gustavo Bertoni e letrada por todos os integrantes do então quarteto – e marca o retorno da Scalene ao som mais pesado.
Após álbum sereno (Respiro, editado em julho de 2019) e EP de tom igualmente mais brando (Fôlego, apresentado em junho de 2020), a banda retoma a potência e a energia sem que isso signifique que soe melhor ou pior do que antes – até porque o álbum Respiro se impôs como grande momento da banda.
Atualmente reduzida a um trio formado por Gustavo Bertoni (voz, guitarra, sintetizadores e Rhodes), Lucas Furtado (baixo) e Tomás Bertoni (guitarra), a banda Scalene azeita em Febril uma mistura de metal e post hardcore, temperada com toque de trip hop.
Muito do peso do single Febril reside na eficiente produção musical orquestrada por Diego Marx com a banda, com a colaboração de Vivian Kuczynski na pós-produção.
Kuczynski e Gustavo Bertoni pilotam os sintetizadores que encorpam a gravação mixada por Ricardo Ponte e masterizada por Erwin Mass.
Com capa que expõe arte criada por Andre Rola, João Ferro, Lucas Pazos, Rodrigo Paz e Victoria Angel (a partir de fotos de André Rola, João Ferro e Victor Corrêa), o single Febril capta e canaliza a ansiedade e a alta temperatura dos agitados tempos atuais.