O isolamento social fez com que Sidney Magal comemorasse seus 70 anos sem as grandes festas e alegrias que geralmente o acompanham. No lugar, ele ganhou de presente o “Me chama que eu vou”, um documentário contando sua história de vida e de seus 55 anos de carreira. O trabalho foi apresentado na última quarta-feira (23), dentro do 48º Festival de Gramado.
O trabalho tem a direção de Joana Mariani, e retrata Sidney de Magalhães desde sua infância até ser alçado à fama nacional como Sidney Magal, nos anos 1970.
“É cômodo e prazeroso falar do documentário. A Joana me acompanha há muito tempo, a conheci no clipe do ‘Tenho’, e a amizade começou ali. Ela tinha uma grande curiosidade pela minha vida. Quando ela começou a ver o material que guardo de coisas minhas desde 1965, disse que era um arquivo monstruoso, que a maioria não conhece e gostaria de saber. Eu que não sabia se estava com essa bola toda para contar essas coisas para tanta gente”, afirma Magal.
A notícia que o filme estaria inserido no tradicional festival de cinema em Gramado foi uma surpresa. “Nunca pensei que seria homenageado assim em vida” finalizou o artista.